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Saúde & Radiofrequências

Na área da saúde, a progressiva exposição a radiofrequências é temida por muitos. As radiofrequências correspondem a radiações não ionizantes, que se absorvidas em grandes quantidades pelo corpo humano podem gerar um ligeiro aumento da temperatura corporal, no entanto, o comum humano não é normalmente exposto a estas quantidades de radiação. Ao longo dos anos têm sido feitas múltiplas pesquisas com o intuito de apurar se efetivamente as radiofrequências apenas provocam um aumento da temperatura ou se apresentam algum perigo para a saúde humana, nomeadamente se podem provocar tumores cerebrais. Por comparação da frequência do aparecimento de tumores cerebrais anterior ao uso de telemóveis com a frequência de aparecimento de tumores cerebrais atualmente, verificaram que os valores se mantiveram praticamente constantes, ou seja, não existem evidências que as radiofrequências sejam prejudiciais.

Na medicina, há mais de 125 anos que se utilizam métodos baseados em radiofrequências para determinados tratamentos. A diatermia consiste no aquecimento de tecidos profundos com o objetivo de promover os processos regenerativos das células, sem afetar os tecidos celulares subcutâneos e musculares. A hipertermia enquanto tratamento é muito semelhante à diatermia, no entanto, as temperaturas atingidas na hipertermia são superiores e têm como objetivo destruir as células cancerígenas de forma adjacente a outros procedimentos, como a radioterapia. A eletrocirurgia é um procedimento cirúrgico no qual se aplica uma corrente alternada de alta frequência (radiofrequência) de forma a cortar, coagular, dessecar e até mesmo fulgurar os tecidos.

As radiofrequências são também utilizadas para tratamentos estéticos que podem: eliminar a flacidez da pele através da estimulação da produção de colagénio, elastina e ácido hialurónico; reduzir a gordura corporal por indução da lipólise e promover a cicatrização da pele.



Artigo escrito por Rodrigo Cardoso